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Formas de governo, mobilidades, casas e a relação rural-urbano na investigação dos efeitos sociais e territoriais produzidos pelo COMPERJ.

Apresentado em 2006 como o maior investimento financeiro individual da Petrobras, o projeto do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (COMPERJ), no município de Itaboraí (RJ) foi considerado por diferentes atores (meios de comunicação, políticos, moradores) como a ?redenção? de uma ?região?. Após inúmeras polêmicas e mudanças no projeto original e nos prazos para a finalização do empreendimento, a obra foi paralisada em 2014 em função de denúncias de corrupção na Petrobras. Objeto de inúmeros investimentos de pesquisa durante a última década, esse grande projeto ? e as expectativas, transformações e efeitos sociais associados a ele ? é aqui considerado à luz de todo esse histórico e da recente retomada de suas obras em 2018, numa conjuntura política e econômica marcadamente distinta de quando elas foram iniciadas. Tomando como referencial empírico este grande empreendimento estatal, este projeto propõe analisar seus efeitos sociais a partir de três eixos de investigação: o modo como o empreendimento estabelece novas formas de governo sobre o território e a população por ele abrangida; os processos pelos quais este projeto molda e é moldado por práticas de mobilidade e habitações das pessoas presentes neste território e as transformações na dinâmica territorial a partir das reconfigurações e tensões observadas na relação rural-urbano.

Período: 2019 – atual
Prof. Ève-Anne Bühler